É com muita alegria que informamos que as filiações de 2024 da AGB – Seção Dourados estão abertas!
Basta seguir as instruções e preencher o formulário disponível no link: https://tr.ee/CxhxHrV6LL
Venha fazer parte da construção da geografia brasileira, e das ações locais da AGB Dourados!
Valores da anuidade:
- isenção para estudantes indígenas (graduação e pós-graduação)
- R$ 12,00 - Estudantes de graduação
- R$ 50,00 - Estudantes de Pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado)
- R$ 100,00 - Profissionais geógrafas(os), professoras(es) e demais trabalhadoras(es) de áreas afins.
(Valores vigentes até 31/12/2024)
Por que se filiar à AGB?
- Para ajudar a construir e fortalecer as ações e atividades da AGB local, em Dourados e região.
- Para acessar descontos para eventos realizados pela AGB Nacional, como o VIII Congresso Brasileiro de Geógrafas e Geógrafos, que acontecerá em julho de 2024, em São Paulo!
- Para nos unirmos como geógrafas e geógrafos em todo o Brasil
- Você pode propor atividades e eventos junto à AGB Dourados, sempre realizamos e divulgamos as assembleias para filiadas/os
Vem com a gente!
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NOTA DE PESAR
Dourados-MS, 08 de novembro de 2023.
GT Indígena – AGB/seção Dourados
CARTA DE APOIO AO MST
Nós, entidades abaixo relacionadas, vimos a público manifestar nosso apoio ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que recentemente vem sofrendo ação na Câmara dos Deputados por intermédio de uma proposição do Tenente Coronel Zucco (Republicanos/RS) e outros (RCP/2023) apresentada em 15 de março de 2023 e que resultou na criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito “... com a finalidade de investigar a atuação do grupo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), do seu real propósito, assim como dos seus financiadores” (câmara.leg.br). A Comissão foi instituída em 17 de maio de 2023.
Na história do processo de apropriação das terras no Brasil, identifica-se quem é invasor e quem não é. Uma sociedade que privilegiou mais coisas do que pessoas e de cujas leis foram beneficiando uma pequena elite econômica branca, que impediu e excluiu negros, indígenas, mestiços de ter acesso à terra. Leis como a Lei de Sesmarias, a Lei de Terras, articuladas ao “poder do mando”, garantiram a conformação de grandes latifúndios no país, que seguem aos dias atuais, a partir da continuidade de leis que tem privilegiado o poder oligárquico.
E pela lei, querem criminalizar o MST. Quem conhece o MST, sabe que eles não “invadem” terras. Eles ocupam terras que pela Constituição de 1988, deveriam ser desapropriadas para fins de reforma agrária, por não estarem cumprindo sua
função social, ou seja, porque a Lei não está sendo aplicada. O Brasil tem aproximadamente 180 milhões de hectares de terra devoluta que poderiam ser destinadas para fins de reforma agrária, demarcação de terras indígenas, quilombolas.
Na permanência dessa desigualdade estrutural, temos no Brasil mais recente, que apenas 1% detém quase metade das terras do país (Censo Agropecuário de 2017), enquanto mais de 30 milhões de brasileiros passam fome. Durante a pandemia, o MST distribuiu gratuitamente mais de 7 mil toneladas de alimentos saudáveis à população em situação de vulnerabilidade social. Importante lembrar que o MST não é composto por ricos, mas por camponeses e camponesas, pessoas simples, que para produzirem, precisam trabalhar duro, sob o sol escaldante, neste país que libera trilhões para o
agronegócio produzir commodities para exportar e quase nada para os pequenos, que são os que realmente produzem o que comemos. Portanto, quando o MST distribui toneladas de alimentos saudáveis não está fazendo caridade. O que fazem é PARTILHA. Somente pessoas imbuídas de espírito de solidariedade muito elevado, de consciência social e ambiental, são capazes de tamanho ato de grandeza.
É preciso ter bom senso de ver que 1% deter quase metade das terras do país enquanto milhões passam fome, é injusto em qualquer lugar do mundo. E atacar quem produz alimento saudável com ínfimos recursos e ainda partilha o pouco que tem, só serve para manter privilégios de classe e prejudicar todos aqueles que precisam se alimentar no país. Querendo ou não, concordando ou não, o povo brasileiro precisa do MST. Precisa daqueles(as) que produzem alimentos saudáveis, sem agrotóxico.
Nós apoiamos o MST.
29 de maio de 2023.
GT-Indígena/Associação dos Geógrafos Brasileiros – seção Dourados
Associação dos Geógrafos Brasileiros – seção Dourados
Sindicato dos (as) professores(as) da UFGD (ADUFDourados)
Associação Nacional de Pós-Graduação em Geografia (ANPEGE)
Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica - SINASEFE
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Serviço Social (ABEPSS)
Associação Brasileira dos Professores de Italiano (ABPI)
Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO)
Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (ABCiber)
Grupo de Estudos sobre Território e Reprodução Social (TERRHA/UFGD)
Grupo de Pesquisa de Saúde, Espaço e Fronteira(s) (GESF)
Retomada Aty Jovem – RAJ
Laboratório de Biogeografia da Saúde (BIOGEOS/UNESP)
Grupo de Pesquisa Território e Ambiente (FCH/UFGD)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional
(ANPUR)
Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e de Relações
Públicas
Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (INTERCOM)
Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (ABRAPEC)
Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBENBIO)
Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC)
Associação Brasileira de Hispanistas
Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação
(SOCICOM)
Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências da Religião
(ANPTECRE)
Fórum de Associações Científicas de Ciências da Religião, Teologia e Ensino Religioso
(FACRETER)
Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (ANPOLL)
Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN)
Setorial Ecossocialista do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)
Sindicato dos Bancários de Dourados e Região
Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (ADUEMS)
Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (SIMTED/Dourados)
Comitê de Defesa Popular – Dourados-MS
Laboratório e Grupo de Pesquisa de Geografia das Lutas do Campo e da cidade
(GEOLUTAS-Unioeste)
Associação dos Geógrafos Brasileiros - AGB/Seção local Marechal Cândido Rondon
Observatório da Questão Agrária no Paraná (QQA/PR)
Sindicato dos Docentes da UNIOESTE (ADUNIOESTE)
Observatório de Direitos Humanos, Cidadania e Movimentos Sociais da Unioeste
Associação dos Geógrafos Brasileiros/Seção local Três Lagoas
Núcleo de Agroecologia do Bolsão-MS
Grupo de Pesquisa Gênero, Identidade e Memória/CNPQ
Grupo de Pesquisa Estudos Agrários/CNPQ
Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Superior do Oeste do Paraná
– SINTEOESTE
Associação Brasileira dos Economistas pela Democracia – Seção
Sergipe
Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe – ADUFS
Fórum dos Povos e Comunidades Tradicionais de Sergipe
Coordenação nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Brasil – CONAQ-SE
Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil - MPP
Movimento de Mulheres Marisqueiras de Sergipe – MMS
Associação dos Moradores e Amigos Remanescentes do Quilombo Porto D’areia –
Estância – SE
Associação dos Pescadores de São Pedro – povoado Santana dos Frades – Pacatuba/SE
Associação de Moradores Senhor do Bonfim – Aracaju-SE
Associação do Território da Comunidade Remanescente de Quilombo Pontal da Barra –
Barra dos Coqueiros – SE
Articulação Nacional das Pescadoras – ANP
Associação das Pescadoras e Marisqueiras do Povoado Porto do Mato – Estância SE
Associação de Mulheres Pescadoras Artesanais de Pirambu – AMPAP
Associação da Comunidade de Remanescentes de Quilombo do Brejão dos Negros Santa
Cruz – SE
Associação Remanescente de Quilombola Dom José Brandão de Castro – SE
Associação da Comunidade Tradicional dos Pescadores Artesanais da Resina – Brejo
Grande – SE
Movimento de Mulheres Camponesas – MMC
Associação do Quilombo Urbano Maloca – Aracaju-SE
Associação Quilombola Dona Paquez Piloto de Caraibas – Canhoba – SE
Central Sindical e Popular – CSP – CONLUTAS
Associação dos Economistas pela Democracia do Brasil – ABED
Amigos da Terra Brasil
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TODO APOIO À RETOMADA “NOVA YVU VERA” E A TODAS AS RETOMADAS GUARANI E KAIOWÁ
Na sexta feira, 7 de abril de 2023, o povo Guarani Kaiowá avançou em retomada do tekoha Nova Yvu Vera no município de Dourados, onde ocuparam uma área que tem sido grilada pelos interesses da especulação imobiliária. A empresa em questão é a Corpal Incorporadora e Construção, empreiteira multimilionária, que visa a construção de um condomínio de luxo em área que espera sua demarcação pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI). A retomada Nova Yvu Vera é composta por mais de 113 famílias que lutam pela demarcação de seus territórios.
Conforme destacado pelo CIMI, a Corpal é proprietária de outros condomínios de luxo na região e está entre as mais de 60 empresas da família Fuziy, entre elas: Corpore, Quality e Transcol. A empresa atua em uma ampla gama de empreendimentos que envolvem desde construção e administração imobiliária até transporte de combustíveis, investimentos, financiamento de crédito para empresas e armazenamento de produção agropecuária. O CIMI ainda demonstrou que entre os anos de 2020 e 2021, as vendas da empresa saltaram 103%, alcançando mais de R$ 700 milhões com negócios distribuídos por diversas cidades do estado de Mato Grosso do Sul, Paraná, Mato Grosso e São Paulo. A Corpal compõe o projeto em curso de novas ofensivas de grandes empreendimentos capitalistas no campo e na cidade e possui total respaldo do poder estatal.
Há alguns meses, a empresa tem invadido a área colocando estacas, maquinários, materiais de construção e direcionado os trabalhadores a começarem a construção ilegal do que objetiva ser um grande condomínio nas terras que são contíguas à Reserva de Dourados (composta por duas aldeias, Bororó e Jaguapiru), reserva indígena mais populosa do país com mais de vinte mil pessoas.
Nesse contexto de grilagem de terras por empresas multimilionárias que visam grandes empreendimentos em territórios Guarani Kaiowá, o Estado foi, mais uma vez, conivente com os ataques contra os povos originários, criminalizando a luta das/os que resistem em defesa de suas terras. Na ocasião, dez indígenas Guarani, Kaiowá e Terena foram presos arbitrariamente em uma operação articulada pela Tropa de Choque e pelo Batalhão da Polícia Militar (BOPM) na manhã de 8 de abril.
Entre as pessoas que foram presas, estava um idoso de 77 anos, que posteriormente foi liberado através da intermediação da Defensoria Pública do Estado (DPE). As outras nove pessoas permanecem detidas, acusadas de forma mentirosa de associação criminosa, dano ao patrimônio privado e ameaça. Ademais, a operação ocorreu sem mandado judicial, prática sociopolítica do Estado que tem sido frequente nos ataques sistemáticos contra as retomadas no sul de Mato Grosso do Sul. Vale destacar que nos meses anteriores, outros indígenas foram presos por lutarem em defesa e retomada de seus territórios contra o poder corporativo e milionário da soja na região com propriedades privadas sobrepostas às terras Guarani e Kaiowá.
Enquanto Associação de Geógrafas e Geógrafos Brasileiros (AGB), comprometidas/os com a luta coletiva pela vida e pela terra, manifestamos nosso completo apoio e solidariedade à retomada do tekoha Nova Yvu Vera. E expressamos nosso repúdio ao avanço dos empreendimentos capitalistas e ao terrorismo de Estado.
CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DA LUTA POR VIDA E TERRITÓRIO!
FORA CORPAL E OS EMPREENDIMENTOS CAPITALISTAS!
TODA SOLIDARIEDADE À RETOMADA NOVA YVU VERA!
Dourados, MS, 17 de abril de 2023
AGB – Seção Dourados
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CHAMADA PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS – TERRA LIVRE (N. 59)
É com enorme satisfação que informamos que está aberta a chamada da Revista Terra Livre, com edição temática intitulada “Brasil-Periferia: a Geografia para resistir e a AGB para construir”. O tema desta edição segue o tema do XX Encontro Nacional de Geógrafos e Geógrafas (ENG), que ocorreu entre 20 a 24 de julho de 2022 (formato remoto).
Prazo para submissões: de 1 de fevereiro a 1 de março de 2023.
Quantidade de autores: no máximo 4.
Qualis/CAPES: A2 (avaliação do Quadriênio 2017- 2020).
Todos os arquivos submetidos devem estar formatados de acordo com as diretrizes para autores da Terra Livre, que estão disponíveis no site da Terra Livre.
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É com muita alegria que informamos que as filiações de 2023 da AGB – Seção Dourados estão abertas!
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Se ainda restaram dúvidas, nos contacte em: agbdourados@gmail.com
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NOTA DE REPÚDIO AO ATO TERRORISTA, FASCISTA, GOLPISTA E CRIMINOSO EM BRASÍLIA